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A plataforma Ondaedes

Veja como usar todo o poder da nossa ferramenta.

Pesquisa

Barra de pesquisa

Aqui você pode pesquisar por cidade, rua, etc. Isso é muito útil quando você precisa de precisão em sua pesquisa.

Meteorológico

Menu meteorológico

Na aba Meteorológico, é possível visualizar a imagem de chuva via satélite com previsão de até 30 minutos de antecedência. Essas informações são úteis para acompanhar as possibilidades reais de precipitação na sua região de estudo. Você também pode acessar o histórico de chuvas dos últimos anos na barra de gráficos e estimar se, na data selecionada, irá chover, além de verificar a quantidade de precipitação esperada para cada km².

Histórico de chuvas

Geográfico

Menu geográfico Menu geográfico

A aba Geográfico é essencial e oferece informações como:

  • Setor Censitário: É a menor divisão administrativa das cidades, permitindo a visualização de como o IBGE organiza essa divisão e ajudando na localização dentro do mapa.

  • Estruturas Urbanas: Mostram as ilhas de calor urbanas em cada município com resolução de 100m. Clique na legenda no canto inferior direito para obter informações importantes sobre essas ilhas de calor. Isso permite entender a paisagem urbana e por que certas áreas são mais quentes ao longo do ano.

  • Relevo: Apresenta uma ideia da topografia da superfície terrestre.

  • Edificações: Exibe em amarelo a densidade das construções, sendo útil para identificar áreas potencialmente mais quentes nos bairros.

  • Escolas: Após analisar as condições urbanas, você pode visualizar onde as escolas estão localizadas e realizar ações para mitigar o calor ao redor das instituições de ensino.

  • Carbono Orgânico: Mede o teor de carbono no solo a uma profundidade de 10 cm, áreas que retêm mais calor durante o dia e são mais úmidas, favorecendo o Aedes.

  • Segurança Hídrica e Resiliência Humana: Esta informação ajuda a identificar áreas com baixa segurança hídrica, onde o armazenamento de água em caixas ou tonéis pode ser comum, o que é relevante no combate ao mosquito.

Demográfico

Menu demográfico

Essa aba mostra uma estimativa espacial da densidade de pessoas por faixa etária e gênero. É útil para identificar, por exemplo, onde é necessário proteger a população idosa (acima de 60 anos).

Mapa demográfico

Risco

Nesta aba, você pode acompanhar as médias de temperatura medidas por satélite a até 2 metros de altura, importantes para compreender a eficácia do Aedes em diferentes regiões. Esses dados, organizados por semanas epidemiológicas, ajudam a prever áreas mais suscetíveis ao mosquito. As variações de temperatura por município também indicam as condições em que o Aedes se adapta melhor.

Mapa de temperatura
Temperatura em setembro 2024 em Belo Horizonte.

Gráficos

Esta é uma aba muito importante, pois agora podemos empilhar diferentes variáveis para uma melhor avaliação da situação de cada município. Podemos relacioná-las com imagens de temperatura e população, por exemplo, e adicionar a previsão de chuva e a incidência de casos. Com isso, é possível obter mais informações para uma ação mais assertiva. Na imagem a seguir, podemos ver claramente que, com os níveis elevados de temperatura e o início do período de chuvas, os casos estão em crescimento na cidade de Franca, SP, em um período diferente do sazonal.

Aba de gráficos

Calendário

Calendário

Você pode pesquisar cada dia do ano e localizar facilmente os níveis de temperatura, além de consultar os dados diários de chuva.

Mapas

Comparação de Mapas

O círculo azul permite exibir dois mapas simultaneamente, facilitando a comparação entre diferentes dados na mesma área, como ilhas de calor e a presença de mulheres em idade reprodutiva.

Comparação entre mapas

Séries Temporais

O Ondaedes traz séries temporais de chuva para cada dia do ano, com dados consolidados de agências internacionais. Isso permite estimar a quantidade de chuva em cada km².

Outras Funcionalidades:

  • Chuva Esperada: Ajuda a entender os períodos de maior precipitação e escassez hídrica.

  • Casos de Dengue e Chikungunya: Incidências podem ser visualizadas na barra de gráficos, comparando com dados históricos.

  • Temperatura Atmosférica: Útil para monitorar como o aumento da temperatura impacta nos casos de Dengue.

Diferentemente de outras abordagens, o Ondaedes, em vez de apresentar uma série de gráficos, painéis, filtros e indicadores (o que é útil), oferece dados geoespecializados para uma análise clara e objetiva. Isso permite que especialistas em arboviroses compreendam como a paisagem urbana influencia as epidemias e quais fatores devem ser considerados para mitigar seus efeitos.

Ao analisar os dados e o mapa, é possível observar que algumas áreas do município carecem de árvores. Isso demonstra que a saúde pública, isoladamente, não seria capaz de resolver o problema sem a colaboração do setor ambiental, por exemplo. O reflorestamento das cidades, através dessa ação conjunta, pode reduzir as temperaturas, capturar mais CO2 da atmosfera e ajudar a reter mais água no solo, reforçando os lençóis freáticos e melhorando os níveis de segurança hídrica do município.

Nossa ferramenta abre espaço para ações em curto, médio e longo prazo:

  • Curto prazo: É possível prever as áreas mais suscetíveis ao Aedes e agir preventivamente.

  • Médio prazo: Ao identificar que as ilhas de calor são causadas pela falta de árvores e excesso de estruturas urbanas, pode-se iniciar o plantio de árvores nas áreas mais quentes. Cidades menores têm mais facilidade para realizar essa tarefa com eficácia.

  • Longo prazo: Com o uso contínuo do aplicativo pela população, será promovido um trabalho de educação e conscientização. Aliado ao plantio de árvores, isso contribuirá para termos, a longo prazo, cidades menos quentes, uma população mais consciente e um trabalho de combate ao Aedes mais eficiente.

As Legendas

As legendas são extremamente importantes para guiar o conhecimento do usuário. Elas mostram o impacto das temperaturas em cada local, além de destacar as características da paisagem urbana dos municípios e muito mais. Nelas, há diversos detalhes a serem investigados.

Em nossa página, também é possível encontrar alguns artigos científicos úteis, publicados sobre os temas que abordamos.

Configurações

Dependendo do dado exibido, você pode ajustar a opacidade, contraste e saturação para melhor visualização.

Configurações

Aplicativo Ondaedes

Nosso aplicativo é uma parte crucial da plataforma. Com ele, pretendemos conectar o trabalho dos Agentes de Combate a Endemias (ACE) em todas as regiões do país, especialmente devido à constante movimentação de pessoas. Sempre que um ACE utiliza o aplicativo com um usuário, este poderá, ao viajar para qualquer localidade do Brasil, acompanhar a situação da dengue na área para onde se deslocar. Mostraremos a quantidade de casos, se os níveis são mínimos ou máximos, se há tendência de aumento ou de queda, além de notificá-lo para que se proteja.

O aplicativo é simples de instalar e não exige login ou qualquer tipo de informação pessoal.

Saber de onde o paciente está vindo é fundamental para avaliar a suspeita de dengue. Nosso app pode ajudar os médicos com essa informação, já que, se o paciente vem de uma área com muitos casos, é possível que ele esteja infectado.

Diagnóstico Ondaedes

Cada município que utilizar o Ondaedes receberá um diagnóstico da sua paisagem urbana. Esse diagnóstico inclui:

Mapa de Ilha de Calor Urbana: para identificar as áreas mais quentes do município.

Mapa de Ilha de Calor Urbana

Mapa de alta resolução da densidade populacional diurna: que mostra onde as pessoas estão concentradas durante o dia. Isso é essencial para direcionar as ações para as áreas onde a doença tem maior probabilidade de se espalhar.

Mapa da Densidade Populacional Diurna

Mapa de densidade residencial: mostrando as áreas com maior densidade de residências, o que pode indicar locais com maior risco de arboviroses.

Mapa de Densidade Residencial

Risco por Temperatura

Sabemos que a temperatura tem um grande impacto no Aedes aegypti. Embora medimos a temperatura atmosférica para ilustrar isso, ela não é tão precisa quanto a temperatura de superfície para a investigação de áreas de risco. Usamos a temperatura de superfície, medida até 2 metros de altura (área onde o Aedes causa o maior impacto), para investigar áreas mais específicas dentro do município.

Esta medição é crucial porque mostra os níveis de temperatura em que o mosquito está mais ativo. Isso varia significativamente de município para município.

Legenda para Temperatura de Superfície
Temperatura Mínima - 24º C 28º C 32º C 36º C 40º C 44º C 48º C
Temperatura Máxima 24º C 28º C 32º C 36º C 40º C 44º C 48º C +

Áreas de Risco I (azul)

  • Alimentação e Reprodução: O mosquito se alimenta com mais frequência e põe mais ovos do que em temperaturas mais frias.
  • Desenvolvimento da Larva: A larva se transforma em mosquito adulto em 8 a 10 dias.
  • Flutuação de Temperatura: Muito favorável ao Aedes.
  • Proporção de Mosquitos: A proporção de filhotes entre fêmeas e machos pode ser de 4:3.
  • Impacto das Chuvas: Cria condições ideais para o Aedes durante dias chuvosos.

Áreas de Risco II (amarelo)

  • Desenvolvimento Acelerado: A larva se torna adulto em 4 a 5 dias.
  • Vírus na Saliva: O vírus chega à saliva do Aedes em +/- 6 dias.
  • Aumento da Alimentação: A frequência de alimentação aumenta.
  • Desenvolvimento das Pupas: Reduzido de quatro para menos de um dia.
  • Cargas Virais: Temperaturas elevadas e pequenas flutuações diárias induzem cargas virais mais elevadas.
  • Casos de Dengue: Maior tendência de casos nessas áreas.

Áreas de Risco III (vermelho)

  • Intervalo de Temperatura: De 36ºC a 40ºC, causando impacto semelhante ao das áreas de risco II.
  • Investigar Nível de Risco: É crucial investigar o nível correto de risco no município para ações preventivas.

Áreas de Risco IV (vermelho escuro)

  • Adaptação do Aedes: O nível de temperatura de 40ºC a 44ºC se assemelha ao risco II.
  • Avaliação Municipal: Cada município deve avaliar em que nível de risco o Aedes está mais presente.

Precipitação

Chuva intensa reduz a taxa de sobrevivência das fêmeas a curto prazo, mas cria fontes abundantes de criadouros.

Como a chuva não é distribuída regularmente sobre a superfície, é importante medir quando chove em cada parte dela.

As imagens de satélite mostram a chuva quase em tempo real.

População

Aqui, a população está espacializada e separada por idade e sexo.

A densidade demográfica mostra a densidade por quilômetro quadrado.

Áreas com fontes abundantes de alimento devem ser observadas.

Densidade Demográfica:

  • , verde escuro até 4.839
  • , verde claro de 4.840 até 9.678
  • , amarelo de 9.679 até 14.517
  • , laranja claro de 14.518 até 19.356
  • , laranja escuro de 19.357 até 24.195
  • , vermelho para 24.196 ou mais.

De forma completa segue os limites populacionais para cada cor de legenda usada na representação do mapa:

População por Quilômetro Quadrado
População Geral 15 50 500 1000 3000 5000 7000 9000 ou mais
População em blocos de 30 metros
Acima de 60 anos 1 2 4 6 8 ou mais
Entre 14 e 24 anos 1 3 6 8 11 ou mais
Até 5 anos 1 2 3 4 5 ou mais
Homens 1 6 13 19 25 ou mais
Mulheres 1 6 13 19 25 ou mais
Mulheres em idade reprodutiva 1 4 8 11 15 ou mais
Scroll lateral habilitado

Estruturas Urbanas

Com esses dados, é possível observar qual tipo de estrutura urbana é predominante nas regiões com maior número de casos e comparar com outras.

Cada tipo de estrutura urbana gera microclimas diferentes.

Ilhas de calor são mais intensas próximas a matas.

Veja a seguir suas características:

Edifício alto e compacto
1
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Mistura densa de prédios altos com dezenas de andares. Poucas ou nenhuma árvore. Cobertura do solo em sua maioria pavimentada. Materiais de construção em concreto, aço, pedra e vidro.
Edifícios de médio porte compactos
2
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Mistura densa de edifícios de médio porte (3 a 9 andares). Poucas ou nenhuma árvore. Cobertura terrestre principalmente pavimentada. Materiais de construção em pedra, tijolo, telha e concreto.
Edifícios baixos e compactos
3
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Mistura densa de edifícios de baixa altura (1 a 3 andares). Poucas ou nenhuma árvore. Cobertura de terra em sua maioria pavimentada. Materiais de construção em pedra, tijolo, cerâmica e concreto.
Arranjo aberto de edifícios altos
4
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Arranjo aberto de edifícios altos com dezenas de andares. Abundância de cobertura de solo permeável (plantas baixas, árvores). Materiais de construção em concreto, aço, pedra e vidro.
Edifícios de médio porte
5
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Arranjo aberto de edifícios de médio porte (3 a 9 andares). Abundância de cobertura de solo permeável (vegetação rasteira, árvores esparsas). Materiais de construção em concreto, aço, pedra e vidro.
Edifícios baixos com arranjo aberto
6
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Arranjo aberto de edifícios baixos (1 a 3 andares). Abundância de cobertura terrestre permeável (plantas baixas, árvores espalhadas). Materiais de construção de madeira, tijolo, pedra, telha e concreto.
Edifícios baixos
7
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Mistura densa de edifícios de um único andar. Poucas ou nenhuma árvore. Cobertura do solo em sua maioria compacta. Materiais leves de construção (por exemplo, madeira, palha, metal corrugado).
Edifícios baixos em área aberta
8
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Arranjo aberto de edifícios de baixo porte (1 a 3 andares) de grande tamanho. Poucas ou nenhuma árvore. Cobertura do solo em sua maioria pavimentada. Materiais de construção em aço, concreto, metal e pedra.
Pouco construído
9
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Arranjo esparsamente construído de edifícios pequenos ou médios em um ambiente natural. Abundância de cobertura de solo permeável (plantas baixas, árvores dispersas).
Indústria pesada
10
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Estruturas industriais de baixa e média altura (torres, tanques, chaminés industriais). Poucas ou nenhuma árvore. Cobertura do solo principalmente pavimentada ou compacta. Materiais de construção em metal, aço e concreto.
Árvores densas
A
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Paisagem densamente arborizada de árvores decíduas e/ou perenes. Cobertura de solo predominantemente permeável (plantas baixas). Função da zona é floresta natural, cultivo de árvores ou parque urbano.
Árvores dispersas
B
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Paisagem levemente arborizada de árvores decíduas e/ou sempre-verdes. Cobertura de solo predominantemente permeável (plantas de baixa estatura). Função da zona: floresta natural, cultivo de árvores ou parque urbano.
Vegetação rasteira, arbustos
C
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Arranjo aberto de arbustos, vegetação rasteira e árvores curtas e lenhosas. Cobertura terrestre principalmente permeável (solo nu ou areia). Função da zona é vegetação rasteira natural ou agricultura.
Plantas baixas
D
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Paisagem sem destaque de grama ou plantas herbáceas/cultivos. Poucas ou nenhuma árvore. Função da zona é pastagem natural, agricultura ou parque urbano.
Rocha nua ou pavimentação
E
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Paisagem sem características de cobertura rochosa ou pavimentada. Poucas ou nenhuma árvore ou planta. Função da zona é deserto natural (rocha) ou transporte urbano.
Solo nu ou areia
F
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Paisagem sem características de solo nu ou coberto por areia. Poucas ou nenhuma árvore ou planta. Função da zona é deserto natural ou agricultura.
Água
G
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Corpos d'água abertos e extensos, como mares e lagos, ou corpos d'água menores, como rios, reservatórios e lagoas.

Embasamento teórico que relaciona aumento de casos de dengue com ilhas de calor urbanas:

Fonte: Pubmed

Conceito de Ilhas de calor urbanas:

Fonte: My Nasa Data

Você sabia?

A duração do desenvolvimento larval também é influenciada por fatores ambientais, como a temperatura da água (temperaturas mais altas reduzem o tempo para completar a fase larval). Ou seja, recipientes menores, serão aquecidos mais rapidamente.

A análise da ocorrência de dengue com base na densidade populacional demonstrou que a maioria dos casos estava agrupada em zonas altamente povoadas.

No entanto, áreas de alta densidade populacional em São Paulo tiveram uma incidência menor de dengue em comparação com áreas de baixa densidade populacional. Curiosamente, essas áreas de alta densidade populacional normalmente consistiam em grandes edifícios residenciais, enquanto as áreas de baixa densidade populacional geralmente consistiam em casas individuais.

Em contraste, outros estudos relataram que áreas com predominância de casas independentes apresentaram níveis mais elevados de infestação larval de Aedes aegypti.

Sobre ilhas de calor urbana

Cidades próximas a florestas têm mais ilhas de calor do que cidades em ambientes secos.

Substituir florestas por superfícies pavimentadas em áreas urbanas tem muito mais efeito de aquecimento do que substituir areia seca e rocha por pavimento.


Temperatura de superfície
Temperatura de superfície

Densidade Urbana

Este valor pode representar uma densidade de construção relativamente baixa. Áreas com esse valor podem ter uma quantidade limitada de estruturas construídas, como áreas residenciais dispersas ou espaços abertos com poucos edifícios.

Este valor indica uma densidade de construção moderada. Áreas com esse valor podem incluir uma mistura de estruturas construídas, como áreas residenciais mais densas, bairros urbanos ou áreas comerciais com um número moderado de edifícios.

Esse valor sugere uma densidade de construção muito alta. Áreas com esse valor podem ser centros urbanos densamente povoados, distritos comerciais movimentados ou áreas metropolitanas com uma grande concentração de edifícios e infraestrutura.

Você sabia?

O envelhecimento também prejudica as funções fisiológicas, afetando o sistema imunológico e aumentando a presença de doenças crônicas. Em idosos, os monócitos apresentam menor resposta antioxidante contra o estresse oxidativo induzido pela dengue e o organismo apresenta menor capacidade de produzir citocinas e estimular células- T. Esses fatores imunológicos podem contribuir para a patogênese grave da dengue e para mortes, incluindo aquelas causadas por coinfecção bacteriana. Comorbidades associadas à dengue grave, como diabetes e hipertensão, são mais comuns em idosos, assim como o uso regular de salicilatos, que estimula hemorragias.

Os resultados indicam que homens, idosos e crianças são grupos que vivenciam piores resultados da dengue. Homens e idosos representam uma proporção maior de dengue grave, enquanto crianças com dengue grave correm um risco maior de hemorragia e vazamento de plasma.

Daí a importância de se conhecer onde vive a maioria desta população.

Idosos

Indivíduos acima de 65 anos estão mais sujeitos à hospitalização e ao desenvolvimento de formas graves da doença. É importante lembrar que os idosos são mais vulneráveis às complicações decorrentes de dengue, dentre outros aspectos, por possuírem sistema imunológico menos eficiente, pela possível existência de doenças associadas e até pelo fato de se desidratarem com mais facilidade. Dessa forma, a avaliação clínica deve ser criteriosa, a fim de se evitarem complicações pela demora na identificação e tratamento da infecção grave por dengue, quando esta ocorrer.

Densidade Demográfica Diurna

Estimativa de distribuição populacional em média diária, indicando presença humana diurna.

Você sabia?

Período de incubação e transmissibilidade

O processo de transmissão compreende um período de incubação intrínseco (PII) – que ocorre no ser humano – e outro extrínseco, que acontece no vetor. Esses períodos se diferenciam, de acordo com o vírus envolvido na transmissão e, no caso do período de incubação extrínseco (PIE), também em função da temperatura ambiente.

Em relação ao vírus Dengue (DENV), o período de incubação intrínseco pode variar de 4 a 10 dias.

Após esse período, inicia-se o período de viremia no homem, que geralmente se inicia 1 dia antes do aparecimento da febre e se estende até o 5º dia da doença.

O período de incubação intrínseco do vírus Chikungunya (CHIKV) pode variar de 1 a 12 dias. O período de viremia no homem pode perdurar por até 10 dias e, geralmente, inicia-se 2 dias antes do aparecimento dos sintomas.

O período de incubação intrínseco do vírus Zika (ZIKV) é de 2 a 7 dias, em média. Estima-se que o período de viremia no homem se estende até o 5º dia do início dos sintomas.

Índice de Segurança Hídrica (ISH)

A segurança hídrica é uma abordagem que visa garantir o acesso seguro e sustentável à água para todos, tanto no presente quanto no futuro. Ela pode ser representada de duas formas principais: resiliência hídrica e segurança hídrica humana.


Resiliência Hídrica:

A resiliência hídrica se refere à capacidade de um sistema hídrico de resistir, se adaptar e se recuperar de perturbações ou mudanças, sejam elas naturais ou provocadas pelo ser humano. Isso envolve a gestão inteligente dos recursos hídricos para garantir sua disponibilidade e qualidade mesmo diante de eventos extremos, como secas prolongadas, inundações, mudanças climáticas, poluição, entre outros. A resiliência hídrica requer a implementação de estratégias de conservação, gestão integrada de bacias hidrográficas, infraestrutura adequada (como barragens, sistemas de irrigação eficientes, sistemas de drenagem), monitoramento contínuo e políticas de planejamento sustentável.

Segurança Hídrica Humana:

A segurança hídrica humana está centrada nas necessidades e direitos das pessoas em relação à água. Ela se preocupa em garantir que todas as pessoas tenham acesso físico e econômico à água potável e ao saneamento básico em quantidades adequadas para atender às suas necessidades básicas de consumo, higiene e saúde. Isso implica não apenas na disponibilidade de água em quantidade e qualidade suficientes, mas também na acessibilidade física (proximidade dos pontos de acesso), acessibilidade econômica (custo acessível) e aceitabilidade cultural (considerando práticas e crenças locais). A segurança hídrica humana também aborda questões de equidade, justiça social e direitos humanos relacionados à água, visando garantir que ninguém seja deixado para trás no acesso a esse recurso vital.


Ambas as abordagens são interdependentes e complementares. Enquanto a resiliência hídrica visa proteger e preservar os recursos hídricos em si, a segurança hídrica humana enfoca as necessidades e direitos das comunidades em relação à água, trabalhando para garantir que os benefícios dos esforços de gestão hídrica sejam distribuídos de forma equitativa e justa para todos.


Legenda de Segurança Hídrica
Grau de Segurança Mínimo Baixo Médio Alto Máximo

Fonte: Plano Nacional de Segurança Hídrica

Carbono Orgânico

Este é um produto de teste, uma vez que carbono orgânico está relacionado com áreas mais úmidas.

Fonte: Nasa Arset


Legenda de Carbono Orgânico
Quantidade Baixa Média Alta

Parceiros

Fapesb e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Estado da Bahia
Finep